A OAB/SP começará a elaborar um protocolo de atuação para orientar a advocacia sobre o que pode configurar o desrespeito às prerrogativas, sob a perspectiva de gênero. O objetivo é implantar políticas afirmativas de reconhecimento e combate a desigualdades - que podem ser de cunho social, político, econômico ou cultural - que mulheres advogadas sofrem no campo profissional.
A iniciativa decorre do diagnóstico de uma pesquisa que apontou que a maioria das advogadas já se sentiu ameaçada no exercício da profissão. O estudo tinha como objetivo mensurar as ameaças às mulheres no exercício da advocacia, mas constatou também que as violências de gênero vividas pelas mulheres fora do âmbito jurídico se reproduzem dentro de espaços nos quais elas não deveriam acontecer. Elas são agravadas quando uma mulher advogada assiste uma mulher vítima de violência.
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